Misteriosas marcas, talvez cicatrizes invadem de vez em quando pontos já esquecidos pelos tapetes remendados do Tempo. Dígitos anexam-se ao corpo e mente, com o aumento inconsciente da velocidade de atingir o objectivo desconhecido predeterminado. Âncoras e cordas lançadas durante tempestades, com esforço limítrofe e suor a escorrer por dentro provocado pelo receio de perder o vento propício. Mas as vontades sobrepõem-se ao mar de defuntos que vogam na Via Cápua, e o preço a pagar pelos atrevimentos de olhar para trás podem custar uma fortuna incomensurável. O rilhar de dentes e amargura vem quando reconhecemos moedas cunhadas com a luz alheia, que tanto ajudamos a tecer.
É o despertar do sonho e o adormecer na vida.
