Wednesday, June 01, 2005

Tempus Fugitus

Aqui está um termo que um dia nos deixará sem palavras.
O "Tempo", tempus, uma duração limitada, por oposição à ideia de eternidade, época, prazo, sucessão de anos, dias, horas, momentos, que envolve, para o homem, a noção de presente, passado e futuro.
È tempus o pavio da vida (vita), o espaço de tempo decorrido entre o nascimento e a morte.
Vivemos uma concessão, uma licença, um privilégio temporário, muitas vezes atribulado. Mas sem duvida, que em certos lances propícios a opção é escrita pela nossa mão.
Sufferere, por vezes é a porta pela qual passamos, uns mais apressados outros mais lentamente, esquadrinhando minuciosamente a forma do erro, erro esse que nos pode marcar e fortalecer, dando ânimo para não perdermos o tempus fugitus... ou padecemos tentanto.
O necessário? Convicção, intenção, confiança (fide)...abnegação (?).
Julgo que o objectivo genérico, não é a imolação pessoal. È necessário ter algum designio, um desejo veemente de ver mais além... e todos temos algum propósito evidente.
Por mais despercebidos que passemos, sem querer deixar mossa na teia temporal, seremos sempre o centro de alguma atenção teatral de alguém. Comédia ou tragédia? Cada um é o próprio realizador do seu sonho. A vida? Essa rodará, enquanto o "foco" convergir na nossa peça.
Quando pedimos "tempo", já estamos a perder uma jogada. Não podemos cessar, temos que saber dizer "paciência", nunca proferir "desistir".
Andar com tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
Nunca largar a mão do Tempus Fugitus... ou teremos todo o tempo do mundo...

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