Saturday, July 16, 2005

Nada

Neste seculum XXI, ainda existem enclaves mentais onde se vive e governa de acordo com critérios de cor, raça e credos, governandos por homens cegos que cultivam ganância ambiciosa. Lendas inacabadas sobre misticismo, tradição, superstitione ("sentimento religioso erróneo que induz a criar falsas obrigações e que leva à prática de deveres absurdos ou imaginários", in Priberam) idolos forçados e impingidos anos após anos.
Histórias de um sub-mundo mediavalista, que após reflectidas, são quase um "must" diário da caixa mágica.
Começámos a abandonar a teoria do medo de Abraracourcix (vulgo chefe de aldeia de Asterix), abandonando o medo de que " o céu nos pudesse cair em cima" e olhámos para as estrelas e questionámos quem para lá delas se encontrava.
Cultivamos os astros com satélites tentando encontrar novos céus com provas distantes.
Nulla res nata, a não existência, ausência de quantidade, coisa nenhuma, inanidade, ninharia, bagatela, inutilidade...o nada. É necessário ponderar, se a duração limitada, por oposição à ideia de eternidade (vulgo tempo) a consumimos com o Nada.

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